População da região do Aricanduva teme a volta das chuvas de verão
Enchentes e alagamentos nas regiões do sudeste, norte e sul, nas estações do inverno e primavera, deixaram moradores e comerciantes de Aricanduva em alerta.
Os piscinões entregues na região do Aricanduva, impediram danos, ainda maiores, nas estações mais quentes, segundo as pessoas que vivem nos locais mais castigados com as enchentes do rio Aricanduva.
Luis diz que a população não colabora com a limpeza, já viu tanta enchente e não
se conforma com o lixo no rio, como nas imagens. Ele criticou a quantidade de lixo jogado nas margens do rio Aricanduva.
“O pessoal tava jogando muito, como acontece a chuva lá para o lado de São Mateus, desses lugares aí, então vem sofá, vem uma pá de coisa no rio, entendeu?
E acabou entupindo ali, os bueiros ali e água não saia”
A subprefeitura informa que trabalha com prevenção constantemente na limpeza do leito e das margens do rio e da avenida Aricanduva. Retroescavadeiras ficam
disponíveis no leito do rio para retirar os detritos acumulados. Depois, todo material é colocado na margem para secar e ser levado para um aterro específico.
Todas as equipes de limpeza, remoção e zeladoria são mobilizadas, a fim de diminuir os transtornos, para realizar os serviços de conservação de galerias, limpeza com caminhões hidrojatos (microdrenagem) para diminuir pontos de alagamento em prevenção às enchentes, limpeza manual e mecanizadas de córregos e piscinões com frequência, em galerias, bocas de lobo e margens de córregos, principalmente nas épocas de fortes chuvas.
A prefeitura ressalta as obras do novo piscinão localizado na bacia do Aricanduva, na Zona Leste, que amplia a rede de controle de enchentes na região da Aricanduva e beneficia quase 270 mil pessoas na região do Aricanduva.
As obras do reservatório e piscinão Taboão, que foram iniciadas em setembro de
2019 e finalizadas em 2022, tiveram orçamento de R$ 51,6 milhões, fazem parte
dos investimentos contínuos no combate às enchentes, realizadas pela Secretaria
de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) que trabalha nos projetos e licitações de obras dos demais reservatórios na capital paulista.
Boa parte do monitoramento é do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), os registros de ocorrências de inundações no mês de março deste ano guardam relação clara com o grande volume de chuvas.
Por meio da rede de telemetria e telemonitoramento, é possível acompanhar o nível e vazão da água, e o funcionamento das motobombas (responsáveis pelo escoamento), por meio de sensores instalados nos piscinões e túneis. Além disso, o sistema emite alertas em caso de queda de energia, obstrução e falha mecânica. No caso dos túneis, é possível, também, monitorar o nível de CO2 acumulado.
Com essas informações, um centro de controle operacional instalado dentro da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) realiza o acompanhamento à distância e consegue viabilizar ações emergenciais, como limpeza e reparos de equipamentos de drenagem.
Até pouco tempo, os piscinões eram operados individualmente pelas subprefeituras, no local e de forma manual. Agora, as bombas controladas remotamente podem ser ligadas e desligadas conforme a necessidade, e na hipótese de queda de energia, geradores são acionados também à distância.
Os dados complementam os índices altos de precipitação que diminuíram os problemas com alagamentos do que em anos anteriores. Como exemplo, o reservatório do Taboão beneficia a região na qual as enchentes chegavam a 1,5 metro de altura.
O reservatório do piscinão Taboão fica localizado na esquina das avenidas Aricanduva e Mazzaropi. A obra é uma parceria da Prefeitura de São Paulo que conta sempre com o Governo Federal.
Reportagem Márcia Brasil
Fonte: Prefeitura de São Paulo
Fotos: Márcia Brasil e redes sociais
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