Usuários do parque Piqueri reclamam de abandono

População acha ruim a gestão da prefeitura de São Paulo

O parque Piqueri que é tombado, desde 2017 pelo patrimônio municipal, sofre com falta de manutenção e de zeladoria.

Frequentadores locais reclamam que além da falta de manutenção e zeladoria não há uma programação esportiva, de lazer e cultural para atender crianças, adolescentes e adultos que visitam o Parque Piqueri.

Rodrigo avalia que precisa de atenção, ele diz que a prefeitura abandonou: “era um parque bem mais cuidado, as crianças brincavam com bastante segurança, era bem mais limpo”.

Em meio à cidade grande, o parque Piqueri, localizado na zona leste de São Paulo, possui 97.200 m2 de lazer. Com uma imensa variedade de fauna e flora, o local é conhecido por ser um “oásis” em meio à loucura e correria de uma das regiões mais movimentadas da capital paulista

Com pista de Cooper, quadra de futebol e até mesmo aparelhos de ginástica, o local atrai diariamente centenas de moradores da região e até mesmo de outros bairros da cidade.

O Parque Piqueri possui ainda bicicletário, playgrounds, lago, palco para apresentações, estacionamento, sanitários, bosque de leitura e conchas de bocha.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o parque tem sua história fortemente ligada ao rio Tietê. O curso do rio adentrava a área original da Chácara do Piqueri antes de sua retificação, por volta de 1950.

O nome Piqueri faz alusão ao da tribo indígena que habitava a área localizada na confluência do ribeirão Tatuapé e do rio Grande, atual Tietê.

Dezenas de espécies de aves dominam as árvores do Parque Piqueri. Curso do rio Tietê adentrava a área original da Chácara do Piqueri antes de sua retificação, por volta de 1950

A antiga chácara foi implantada pelo Conde Francisco Matarazzo em 1927. Matarazzo Junior vendeu a chácara Piqueri à Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo (CCL) em julho de 1970. Até então, a área era utilizada para o lazer da família Matarazzo.

A CCL, então, pretendia instalar uma fábrica no local para processamento de leite e produção de derivados, mas o projeto não foi aprovado pela Prefeitura. Depois disso, a chácara foi declarada de utilidade pública pelo Decreto no 9.251, de 13 de janeiro de 1971, sob a justificativa da necessidade de preservação de recursos naturais e de formação de parques e locais de recreação ao ar livre.De acordo com a Prefeitura de São Paulo, será feito um trabalho de reforma e manutenção com a Uno Habitat para manutenção, zeladoria e programação que atende a população na área de lazer, cultura e esporte.

Reportagem: Márcia Brasil

Fonte: Prefeitura de São Paulo Imagens: Márcia Brasil/ redes sociais

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Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

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