CONSULTA PÚBLICA SOBRE EDITAIS VIRA DEBATE NO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
A sociedade civil pôde dialogar com as autoridades sobre os editais em suas áreas de atuação.
Na noite chuvosa de quarta-feira, dia 18 de fevereiro, na Sala Tarsila do Amaral, no Centro Cultural São Paulo, a reunião de consulta pública entre a sociedade civil e a Secretaria Municipal de Economia Criativa sobre o Plano Anual de Aplicação de Recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB).
O objetivo do encontro foi colher sugestões e contribuições para elaboração e apresentar melhorias de um novo edital.
Em um reunião com, mais ou menos , cinquenta profissionais da área artística, entre produtores culturais, atores, jornalistas, compositores, entre outras áreas, a Secretaria pôde ouvir e mapear os principais pontos exigidos por esses trabalhadores da cultura,
O diretor de teatro Kiko Rieser, nos contou sobre a expectativa desse encontro:
“Eu acho esse evento de suma importância,principalmente nos campos dos editais, tem muita coisa que está estagnada há muitos anos. O Prêmio Zé Renato, que é o principal do teatro, foi criado em 2014, então já completou 10 anos e a verba é a mesma desde aquela época. Muita coisa já era pra ter sido corrigida e não foi. A gente não tem sido ouvido nas últimas gestões. Então, eu vejo com muitos bons olhos que essa gestão esteja preocupada em conversar com a gente”, diz ele.
A Coordenadora de Secretaria Municipal de Cultura, Talita Galli, nos notou sobre o PNAB:
“Para a gente, a PNAB vem complementar as políticas que a gente desenvolve. Eu acho que isso muda a realidade de outros municípios que muitas vezes não tem a política de fomento à cultura. A gente já tem esse histórico. No ano passado tivemos 17 editais com verba municipal, a gente tem essa visão e essa estrutura. Acho que a PNAB vem complementar”
O encontro teve rodadas de perguntas e respostas desses profissionais que puderam esclarecer as suas dúvidas e possivelmente, fazer planos mais concretos para os projetos que estão em andamento.
Por Caroline Rossetto
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